Uma obra impressionista, feita por um artista parisiense desconhecido, datada de 1895 e que foi utilizada no rótulo de um vinho nos EUA, tem causado polêmica no estado do Alabama. Um órgão de controle setorial, o Alabama Beverage Control Board, resolveu impedir a comercialização do vinho Clycles Gladiator Cabernet Sauvignon, da vinícola californiana Hahn Family Wines, salvo se houvesse a mudança do rótulo. Veja o rótulo tido como pornográfico:
O fato curioso é que o vinho já era vendido desde 2006 (foram mais de 600.000 caixas, incluindo os EUA e exportações), inclusive no próprio Alabama, sem qualquer problema. Aliás, ele ainda continua sendo vendido com esse rótulo em outros 49 estados.
![](http://4.bp.blogspot.com/_2praKn3zQCM/Sms1TEbmOcI/AAAAAAAABGU/g4XBA2-5AEM/s400/cicles+gladiator+cabernet+sauvignon.jpg)
Se essa "censura" tivesse ocorrido há uns 50 anos, até poderia ser considerada razoável. Mas, nos dias de hoje, não tem o menor cabimento.
Fonte: Lagniappe
Parece moralismo barato.
ResponderExcluirÉ uma pena que ainda haja tanta hipocrisia em diversos governos mundo a fora.
Abraço,
Denys Roman
www.caveantiga.com.br
www.twitter.com/caveantiga
Os EUA, são campeões no falso moralismo.Isso já havia ocorrido com o rótulo do Mouton Rothschild 1993, feito pelo artista françês Balthus,que para entrar nos EUA tiveram que retirar a gravura.Esse é única safra do Mouton que tem dois rótulos.
ResponderExcluirCorrigindo.Houve outra safra do Mouton Rothschild que teve dois rótulos. Foi a de 1978, em que o artista canadense Jean-Paul Riopelle, preparou dois rótulos para a safra (é verdade que a diferença entre os dois é mínima).Como ficou difícil decidir qual seria escolhido,eles engarrafaram metade da safra com um rótulo e a outra metade com o outro.
ResponderExcluir