quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Um ótimo 2010!!!

Ao tempo em que agradeço a todas as pessoas que leram o blog neste ano que se finda, desejo-lhes um 2010 fantástico, rico em alegria, saúde, dinheiro e, naturalmente, vinhos maravilhosos!!!

Foto: nImAdestiny

WINE BUSINESS: O negócio do vinho - FGV lança curso

A unidade carioca da FGV dará início, em março de 2010, a um curso chamado "WINE BUSINESS: O negócio do vinho". Segundo o site da instituição, ao final do curso, os participantes estarão aptos a:

• Compreender a história evolutiva do vinho e sua importância na agricultura, na indústria e no comércio no Brasil e em diferentes regiões do mundo;
• Analisar as influências e tendências atuais sobre o mercado mundial do vinho;
• Analisar o mercado consumidor brasileiro e identificar potenciais e diferenças a partir de características regionais;
• Desenvolver e implantar planos de negócios para os diferentes canais de distribuição e comercialização de vinhos;
• Conhecer e avaliar os diferentes tipos e estilos de vinhos a partir de suas especificações técnicas e impressões sensoriais;
• Atuar nas diferentes funções demandadas pelos canais de distribuição, comercialização e divulgação de vinhos;
• Produzir eventos de diferentes magnitudes onde o vinho e a cultura estejam associados.

Para mais informações, clique aqui.


Fonte: Fator

sábado, 26 de dezembro de 2009

Vinho e Saúde: eterna polêmica científica

A cada dia, vemos pesquisas e mais pesquisas sobre os efeitos do vinho sobre o organismo humano. Num momento, os cientistas chegam a conclusão de que o vinho seria benéfico para um determinado aspecto. Meses depois, outra pesquisa, sobre o mesmo aspecto, aponta para o sentido contrário.

E é justamente sobre esse mar de contradições que Stuart Peskett, da revista Decanter, fez um apanhado do que se publicou nos últimos anos. Clique aqui e veja a matéria completa, que conta com um quadro comparativo revelador de que a questão está longe de ser pacífica.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Cartilha do IBRAVIN sobre espumantes - Nem tudo que borbulha é espumante


Acabei de ver no site do Jornal do Comércio uma menção à cartilha sobre espumantes disponibilizada pelo IBRAVIN. Embora não traga informações sobre espumantes estrangeiros, tata-se de um resumo bem interessante sobre a regulamentação brasileira de vinhos espumantes e produtos similares, abordando dúvidas comuns, como, por exemplo, a diferença entre espumantes e frisantes. A autoria é de Kelly Lissandra Bruch, consultora jurídica da instituição. Clique na imagem e veja a cartilha.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Rolhas "Star Wars"

Os fãs da saga Star Wars tem agora mais uma série de bugigangas para colecionar. E se forem apreciadores de vinho, então... Além do próprio Darth Vader, muitos outros personagens, como Luke Skywalker e R2D2, estão no topo dessas rolhas de gosto, digamos, discutível...
Elas estão à venda no site Coolstoppers à venda por 12 dólares cada.

Espumantes na beira da praia: apoiado!!!

Sempre fui partidário da idéia de que um vinho espumante é uma bela opção para a praia. E acabo de receber a informação de que a Miolo vai inovar introduzindo uma nova modalidade de venda do produto em praias. Serão carrinhos climatizados (foto) que circularão pelas praias, levando 2 espumantes da linha Terranova, o Brut e o Moscatel, em embalagens de 250ml e com o preço de R$10,00.

Inicialmente, a ação está restrita às principais praias de Florianópolis.

Também será possível encontrar esses espumantes, pelo mesmo preço, em 60 quiosques das praias do litoral norte do Rio Grande do Sul, de Tramandaí a Torres.

Fonte/Foto: Assessoria de Imprensa

Frustração: Michel Rolland e Robert Parker


Hoje li um post no blog do Cristiano Orlandi, o Vivendo Vinhos, que me levou a escrever este post. O post em questão era sobre o Clos de Los Siete 2006 e a frustração ao prová-lo.

Nunca provei esse vinho e, por isso mesmo, não faria muito sentido tecer algum comentário sobre ele. Mas, pelo que o Cristiano descreveu a respeito, posso imaginar o porquê da frustração. Como ele mesmo disse, trata-se de um vinho "assinado" pelo Michel Rolland, cuja principal "missão" (na minha opinião, ao menos) consiste em padronizar os vinhos de modo a agradar Robert Parker. Com boas notas deste, ótimos negócios estão garantidos. Assim, todos os envolvidos ficam felizes e, principalmente, endinheirados.

O problema, a meu ver, é que o "gosto Parker" pede vinhos altamente concentrados, verdadeiras "bombas" de frutas, quase geléias, não raramente unidas a um xarope de baunilha decorrente do excesso de madeira nova. Resultado: vinhos "óbvios", por vezes "doces", padronizados, sem qualquer tipicidade, elegância ou complexidade, mas que são fáceis de beber e, por isso, agradam muita gente, sobretudo àqueles que gostam de "beber notas" .

Foto: TheBusyBrain

O maior post de vinho do mundo


Em mais uma bela e oportuna iniciativa do amigo Alexandre Frias, criador do Diário de Baco e do Enoblogs, vários "enoblogueiros" se uniram para fazer "O maior post de vinho do mundo". Cada um deveria contribuir com um post sobre o melhor vinho que provou no ano de 2009. No meu caso, foi o Silex 2004.

Para ver o post completo e conhecer o que de melhor beberam os "enoblogueiros", clique aqui.

sábado, 19 de dezembro de 2009

And the Oscar goes to... Silex 2004



Entre os tantos vinhos degustados neste ano de 2009, cujo fim se aproxima, escolhi um branco como aquele que mais me impressionou (pelo menos até agora... ainda restam alguns dias). Trata-se do Silex 2004, do Didier Dagueneau, também conhecido como o "Selvagem do Loire", falecido em 2008, em decorrência de um acidente de ultraleve. Esse belíssimo vinho branco, cuja denominação de origem é "Blanc Fumé de Pouilly", nasce da uva sauvignon blanc. Mesmo com quase 5 anos de garrafa, apresentou vivacidade e acidez incríveis, revelando sua longevidade potencial. Denso e complexo. Para aqueles que acham que vinho branco é "sem graça" ou "ralo", sugiro que provem este vinho e, só então, emitam uma opinião definitiva.

Nesta época em que panetone virou palavrão...

Mesmo gostando muito de panetone (esta é a grafia oficial brasileira - a italiana é panettone) e sendo morador do Distrito Federal, não fui um dos agraciados com a alegada generosidade de alguns.

Mas deixemos essas questões menos nobres de lado.

No site da Zero Hora de hoje, a enóloga Maria Amélia Vargas publicou um belo artigo sobre os vinhos adequados para acompanhar panetones. Vale a pena ler!

Particularmente, não gosto muito de espumantes feitos de moscatel, mas tenho de convir que, na harmonização com panetone, eles vão muito bem!

Foto: Grongar

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Finalmente, tenho meus vinhedos na Borgonha...

Pena que sejam só virtuais!!!Comecei, há alguns dias, a jogar o Wine Tycoon (fiz alguns screenshots - clique nas imagens para ampliar), que simula a administração de vinícolas nas diversas regiões francesas, como a própria Borgonha, Bordeaux, Alsácia, Champagne e Vale do Loire.Agora, tenho preocupações como a contratação de empregados (tanto os permanentes como os temporários, para a colheita), aquisição e manutenção de equipamentos, compra e aplicação herbicidas, pesticidas e fertilizantes. Tudo isso e muito mais só para atender às demandas do mercado e evitar a falência da vinícola.Portanto, não compre esse jogo só por gostar de vinho. É preciso, fundamentalmente, gostar de simuladores de administração ou, como disse um amigo, um "simulador de estresse".

sábado, 12 de dezembro de 2009

Vinho.tv: Canal de TV online dedicado ao vinho

Já está no ar a "Vinho.TV", uma TV online dedicada ao vinho, que também traz notícias referentes à gastronomia e ao turismo, com noticiários diários, além de outros programas. O canal português é mantido por Maria João de Almeida, que já possuia um belo site sobre vinhos. Confira clicando aqui.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Champagne contra impostores

O Champagne Bureau nos EUA está promovendo uma campanha chamada "Unmask the truth". O objetivo é alertar os consumidores quanto ao uso indevido da expressão "champagne" nos rótulos de espumantes produzidos nos EUA. Segundo o Bureau, entidade que congrega produtores da região francesa de Champagne, 50% dos espumantes norte-americanos utilizam indevidamente a expressão.

A campanha também estimula os consumidores a aderirem a um abaixo-assinado para que o Congresso daquele país aprove uma lei regulando o uso de nomes de regiões em rótulos de vinho.

Fonte/Foto: Brandweek

domingo, 6 de dezembro de 2009

Yellow Tail lança concurso para escolher nome de seu vinho

A vinícola Yellow Tail, conhecida por seus comerciais inusitados, lançou um concurso para escolher o nome para seu novo vinho, elaborado com uvas chardonnay. Quem sugerir o nome escolhido ganhará uma caixa do vinho, com valor estimado de 96 dólares nos EUA. Premiação um tanto modesta, sem dúvida. De qualquer modo, nós não podemos participar, pois o concurso é restrito a residentes nas terras do Tio Sam.

Foto: Yellow Tail

Enoturismo na Herdade do Esporão

Conheça um pouco da Herdade do Esporão. O vídeo abaixo é do site Essência do Vinho TV:

sábado, 5 de dezembro de 2009

50ª coluna: Vinho & Guerra - Entrevista exclusiva com os autores

Como eu já disse em oportunidades anteriores e se constata no meu perfil, publico uma coluna homônima deste blog (a coluna é que cedeu seu nome ao blog), mensalmente, no CirculandoAqui.com.br, de Cambará(PR) e no Comércio do Jahu, de Jaú(SP). E a 50ª coluna ficou realmente especial, pois traz uma entrevista exclusiva com os autores do livro Vinho & Guerra - Os Franceses, os nazistas e a batalha pelo maior tesouro da França. Confira a íntegra da coluna:



Hoje tenho a satisfação de publicar a 50ª coluna. E meu regozijo é ainda maior, pois tive o prazer de entrevistar os autores do espetacular livro “Vinho & Guerra – Os franceses, os nazistas e a batalha pelo maior tesouro da França”. Eles são Don e Petie Kladstrup, um casal de escritores norte-americanos radicados na França há 30 anos, onde chegaram como jornalistas. Don era correspondente da TV CBS e, posteriormente, da rede ABC. Petie era jornalista “free-lancer”, além de ter trabalhado como assistente de protocolo para o embaixador dos EUA junto à UNESCO. Atualmente, eles vivem na Normandia, numa fazenda de maçãs, com visitas constantes a Paris, para ir a cinemas e museus e visitar amigos. Pais de duas filhas, uma especialista em livros raros numa universidade nos EUA e outra trabalhadora humanitária, atualmente em Bangladesh.

Como vocês entraram em contato com o mundo do vinho?
R. Vivendo na França, é impossível ignorá-lo. Tínhamos provado alguns vinhos enquanto morávamos nos EUA, mas nada tão maravilhoso como os vinhos que descobrimos quando mudamos pra cá. Passávamos as férias em diversas regiões vinícolas. Mas não foi só o vinho que nos fascinou. Também foram as pessoas que fazem vinho, que nos ensinaram que ele é muito mais do que uma bebida. Ele também é arte, história e cultura. Aprender sobre o vinho, como ele é feito e como está intimamente ligado aos seus produtores nos ajudou a entender o que é a França.

Como tiveram a idéia de escrever “Vinho & Guerra”?
R. Foi um dos melhores vinicultores da frança que nos inspirou, um amigo de Vouvray, no vale do Loire, chamado Gaston Huet. Nós fomos à sua casa algumas vezes para bater papo e provar seus vinhos. Um dia, estávamos conversando em seu escritório e ele sumiu subitamente. Alguns minutos depois, ele voltou com uma garrafa empoeirada e três taças. Quando desarolhou a garrafa, um bouquet de mel e damascos tomou o ambiente. Nós nos olhamos e percebemos que estávamos bebendo algo especial. “O que é, quando você o fez?”, perguntamos. Huet apenas sorriu e nos incitou a provar o vinho. O vinho estava glorioso. Era dourado e tinha um retrogosto que parecia ficar para sempre. “De que ano vocês acham que é?”, perguntou-nos Huet. Nós sabíamos que não tinha sido feito ontem, então demos um palpite: 1976. Huet sorriu e disse para tentarmos novamente. 1970? Huet balançou a cabeça negativamente. 1964? Errado de novo. Nós decidimos arriscar: 1953? Huet estava claramente gostando do “jogo” nós estavamos ficando um pouco embarassados. O vinho estava tão doce, tão fresco, tão vivo. “Quão velho poderia ser?”, pensávamos. Finalmente, Huet disse: “É 1947. É o melhor vinho que já fiz.”. Isso é maravilhoso, dissemos. Então perguntamos se ele já havia provado um vinho melhor. Ele disse que sim. “Foi quando eu era prisioneiro de guerra na Alemanha.”. Huet explicou que os alemães deixaram ele e outros prisioneiros, vinicultores em sua maioria, fazer um jantar com vinhos vindos de casa. “Não era nada especial e era só um pouco, mas foi o único vinho que provei durante cinco longos anos de cativeiro e é inesquecível por essa razão.”. Depois de ouvir Huet, nós começamos a pensar em quantas histórias como aquela estavam ali, histórias dos anos de guerra que nunca foram contadas. Decidimos encontrá-las e contá-las.

Qual foi a maior dificuldade que vocês tiveram para obter as informações para escrever o livro?
R. Nossa maior dificuldade foi persuadir as pessoas a falar conosco. Muitas nunca tinham falado sobre suas experiências de guerra. Eles deixaram a guerra para trás e disseram que suas memórias haviam se enfraquecido. Outros não estavam certos se podiam confiarm em nós. A colaboração ainda é um assunto sensível na França e algumas pessoas ficavam preocupadas com a forma como poderíamos interpretar o que pudessem dizer. O fato de sermos estrangeiros talvez nos tenha ajudado, pois não tivemos o medo de pergumntar sobre aquilo que alguma pessoas podiam chamar de “questões sensíveis.”

Na sua opinião, quais são as partes mais emocionantes do livro?
R. Duas partes nos tocaram como particularmente emocionantes. Primeiro, a pessoa de Champagne que foi torturda e disse: “ Eu vim pra em casa sem minha juventude”. A descrição que ele fez de como ele cantou, cantou contra a dor, cantou contra a fome, cantou contra o frio nos comoveu imensamente. A outra parte que nos tocou está no fim do livro e consiste no senso de perdão que foi exprimido depois da guerra por Robert Jean de Vogue e pelo Baron Philippe de Rothschild.

Em quantos países o livro já foi vendido?
R. O livro tem sido vendido em 14 países. Nos EUA, foram quase 150.000 cópias e há negociações para transformá-lo num filme.

Vocês já estiveram no Brasil?
R. Nós fomos convidados pelo nosso editor no Brasil, Jorge Zahar, a ajudar a lançar e promover nosso segundo livro, “Champagne.”. Ficamos por 2 semanas e adoramos. Foi uma experiência maravilhosa. Nós ficamos impressionados não só com o país, mas também com as pessoas.

Se vocês tiverem algum comentário a fazer, fiquem à vontade.
R. Outro ponto que gostaríamos de falar sobre “Vinho & Guerra” é que nós quisemos escrever algo diferente, algo novo. Nós ficamos cansados com a literatura que se vê por aí. Muitos escritores dizem sempre as mesmas velhas coisas e repetem-se entre si, vez após vez. Quantos livros e artigos precisam ser escritos a respeito do Chateau “tal” ou sobre como provar vinho, etc.? Com “Vinho & Guerra”, nós tocamos num assunto que não ainda havia sido explorado, explorando o vinho sob o prisma da guerra.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Banco espanhol lança fundo de renda variável "vinícola"

O banco espanhol BANCA MARCH lançou um fundo de investimento de renda variável especializado em ações de empresas ligadas à "cadeia de valor do vinho". O fundo, chamado de VINI CATENA, investirá, além de vinícolas, em papéis de empresas de ramos como cortiça, rotulagem e distribuição, entre outros.

Fonte: Expansion - Foto: Andres Rueda

Um pedacinho de Portugal nos EUA

Nesta edição do programa A Hora de Baco você vai conhecer um pouco de Newark e a influência que a colônia lusitana exerce ali, inclusive quanto aos vinhos.

Agricultura biodinâmica e um vinho verde tinto capaz de quebrar preconceitos

Quinta do Casal do Paço e Quinta dos Abrigueiros estão no programa português A Hora de Baco, da TV RTP. Veja o que é agricultura biodinâmica, além de conhecer um vinho verde tinto capaz de quebrar preconceitos. Confira!

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Só querem vinho barato!!!

O alerta é de ninguém menos que Frederico Castelluci (foto), diretor da OIV. Ele alega que, com a crise econômica mundial, houve um aumento no consumo de vinhos baratos ou com desconto. Haveria, ainda, uma pressão massiva sobre os preços, o que pode comprometer todos os lucros. Ele adverte, ainda, para o fato de que se alguém diminui seus preços, dificilmente conseguirá voltá-los aos patamares anteriores.

Fonte/Foto: ElMundoVino