A imagem acima mostra apenas uma das falácias dos argumentos apresentados pelo Ibravin e por outras entidades para fundamentar o pedido de salvaguardas ao vinho nacional. O Comité de la Communauté économique européenne des Industries et du Commerce des Vins, Vins aromatisés, Vins mousseux, Vins de Liqueur et autres Produits de la Vigne (CEEV) apresentou suas razões ao MDIC. Tomei conhecimento desse documento pelo amigo Carlos Arruda, do indispensável Academia do Vinho. Veja a íntegra da manifestação clicando aqui.
Diante de todas essas evidências, se a análise for puramente técnica e respeitar os aspectos econômicos e jurídicos envolvidos, não serão adotadas as salvaguardas.
Caro Guilherme,
ResponderExcluirEntrei no saite que vc cita, Academia do Vinho, em busca da integra do documento, mas não achei. Estou em dúvida, os dados a cima só contam vinhos prémium ou vinhos de uvas americanas também? Isso faz muita diferença.
Abraços
Caro Guilherme;
ResponderExcluirAgora eu achei o documento e busquei as informações. Constato que todas as informações dele estão apuradas, mas no quesito diferenciação de vinhos de uvas viníferas e não viníferas, presentes no ponto 2.2, eles usam de argumentos frágeis.
Explico, pedem, os autores, que não consideremos as difereças entre os dois tipos de vinho, alegando que o processo de viificação é o mesmo. O que sabemos ser uma falácia, n o é, por mais que o caminho seja igual, a preocupação com o modo de fazer é totalemtne diferente. As uvas vitis viniferas exigem um cuidado extremo que demanda muito gasto e ainda podem ir apra barrica, as não vitis viniferas são produzidas de forma muito menos expendiosa.
No mesmo ponto, os autores, reconhecem, ans entrelinhas, que há uma competição doreta entre as feitas de uvas daquele tipo com os vinhos estrangeiros, mas argumentam que os nacionais custão metadade do preço dos importados. Dá apra acreditar nessa cara de pau? Metade do preço? Onde? se for me avisa, vou comprar uma caixa de Don Laurindo Gran Reserva 2005, que no rio acho por 135, 150 reais.
Quero dizer que, apesar de contrario a salva guarda, mudei minha opionião perante argumentos de produtores pequenos, que agora foi reforçado por esse mesmo documento. Viva a salva guarda aos vinhos nacionais de uvas viti viniferas (com uma condição, baixem o preço de nossos vinhos bastante).
Abraços