Há algumas semanas, tive a oportunidade de provar um vinho tinto português, oriundo da região do Dão, o Torre de Tavares Jaen 2005. Este vinho, que ainda não tem importador no Brasil, teve uma produção limitada a 5.000 garrafas.
Produzido pela Quinta da Boa Vista (em junho, fiz uma postagem do programa de TV português "A Hora de Baco", em que você pode conhecer um pouco sobre a vinícola e seu proprietário e enólogo, João Malheiro Tavares de Pina), tem 85% da casta Jaen e 15% de Touriga Nacional. O vinho estagia por 16 meses em barricas novas de carvalho, sendo 60% americano e 40% francês, tendo sido engarrafado em julho de 2007.
Agradável no nariz, traz os aromas oriundos do estágio em madeira bem presentes, sem, contudo, esconder os aromas de fruta. Denso e concentrado, o vinho apresenta taninos firmes que, aliados a 14% de álcool, sugerem grande longevidade. Gastronômico, harmonizou-se muito bem com um corte de picanha, cuja gordura integrou-se perfeitamente aos taninos. Um belo vinho, que ainda pode ser apreciado por vários anos e - tudo indica - deve crescer em complexidade e elegância.
A Jaen é a segunda uva mais cultivada na região do Dão, superada apenas pela Touriga Nacional. Oz Clarke, em seu livro "Grapes and Vines", aponta ainda para o fato de que a casta seria a mesma encontrada na Espanha, ali recebendo o nome de Mencía.
Foto: Divulgação
Produzido pela Quinta da Boa Vista (em junho, fiz uma postagem do programa de TV português "A Hora de Baco", em que você pode conhecer um pouco sobre a vinícola e seu proprietário e enólogo, João Malheiro Tavares de Pina), tem 85% da casta Jaen e 15% de Touriga Nacional. O vinho estagia por 16 meses em barricas novas de carvalho, sendo 60% americano e 40% francês, tendo sido engarrafado em julho de 2007.
Agradável no nariz, traz os aromas oriundos do estágio em madeira bem presentes, sem, contudo, esconder os aromas de fruta. Denso e concentrado, o vinho apresenta taninos firmes que, aliados a 14% de álcool, sugerem grande longevidade. Gastronômico, harmonizou-se muito bem com um corte de picanha, cuja gordura integrou-se perfeitamente aos taninos. Um belo vinho, que ainda pode ser apreciado por vários anos e - tudo indica - deve crescer em complexidade e elegância.
A Jaen é a segunda uva mais cultivada na região do Dão, superada apenas pela Touriga Nacional. Oz Clarke, em seu livro "Grapes and Vines", aponta ainda para o fato de que a casta seria a mesma encontrada na Espanha, ali recebendo o nome de Mencía.
Foto: Divulgação
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