Os protestos realizados na Argentina, que bloquearam diversas rodovias, afetaram a produção de vinhos daquele país. Os três meses de mobilização comprometeram o fornecimento de insumos utilizados pela indústria vinícola, como rolhas, cápsulas e rótulos. Sem esses elementos, não há como o vinho deixar a vinícola.
Além disso, o envio de divulgação aos consumidores também ficou comprometido.
Juan José Canay, presidente da "Bodegas de Argentina", entidade que congrega mais de 220 produtores, revela que houve, em março, uma diminuição de 28% no consumo interno, com uma recuperação de apenas 12% em abril. E o prejuízo é definitivo: "Os vinhos competem com outras bebidas, como cerveja e água com gás, que não são afetadas porque possuem fábricas perto de Buenos Aires. O que nós perdemos hoje, não pode ser recuperado amanhã. As pessoas não bebem em dobro depois."
Pelo menos por enquanto, os protestos cessaram. Mas há negociações em andamento.
Fonte: http://www.wine-business-international.com/
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