Há alguns dias, tive a oportunidade de provar, no restaurante Werner (212 sul, em Brasília), dois vinhos ribatejanos realmente muito interessantes. Ambos são dos mesmo produtor (Caves Dom Teodósio). O primeiro deles foi o Quinta D´Almargem 1997. Muito elegante, já evoluiu o que podia e está pronto para beber. Seus aromas complexos revelam essa plena evolução. O teor alcoólico é de 12,5%, o que contribui para a elegância.
O segundo, com mais corpo e estrutura que o primeiro, foi o Quinta D´Almargem Reserva 2000. No nariz, madeira muito presente, sem, contudo, esconder a fruta madura. Os 13,5% de álcool apareceram muito no início. Mas isso foi resolvido com alguns minutos no decanter. Na boca, os taninos revelam um razoável potencial de envelhecimento. Os taninos, aliás, fizeram com que o vinho fosse um belo aliado do Medalhão Taynã - Um medalhão de filé sobre flor de tomate com gorgonzola. Muito bom!
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