Palestra sobre o vinho tinto brasileiro, por Breno Raigorodsky
Acompanhe a palestra sobre o vinho tinto brasileiro, realizada no Observatório da Inovação, departamento do Instituto de Estudos Avançados da USP, em novembro de 2009, por Breno Raigorodsky.
O Breno não diz nada de absurdo para quem já trabalha no setor da enologia gaúcha. Não há nenhuma novidade, nenhum fator que cause impressão. Tecnologia, mão-de-obra qualificada, reconhecimento estrangeiro já existem há vários anos. O que falta é conhecimento por parte dos brasileiros do vinho elaborado no país. E, diferente do que o Breno acredita, os maiores exemplos de inovação e qualidade vem, não de vinícolas pequenas, mas das grandes e tradicionais vinícolas, como Aurora, Salton e Miolo. A iniciativa, de maneira geral é excelente, mas impressionar-se com a qualidade dos vinhos brasileiros é o que os estrangeiros devem fazer, não os brasileiros.
Pois é, talvez você tivesse razão, é coisa de chegar mais perto e ver. Do meu ponto de vista, a Miolo e a Salton impressionam sim, estão no estágio da arte sim. Mas tentativas como as do vinhos de altitude de Sta Catarina, dos vinhos da fronteira com o Uruguai, dos do Vale de São Francisco e tantos outros como os do Paraná devem ser incentivados. Mas realmente, não posso negar - a Miolo é a empresa modelo, seja pela sua proposta comercial em joint venture, seja por seu plano de parcerias como o com a Lovara, seja pela diversidade de experiências em todas as regiões... e principalmente, porque produz em escala! Quanto a Aurora, vejo a grande cooperativa um pouco mais perdida, apesar de produzir estes excelentes pequenas partilhas, o CS millesime e os surpreendentes Del Sur, branco e tinto. Finalmente, penso num seminário que questione o preço do produto brasileiro em seu mercado, penso no ajuste deste. Grandes vinhos como o Valduga Storia, o último dos Bosccatos, o Anima Vitae, os top da Família Bettù e dos Francioni, e mesmo os Argenta, e os Lidio são ótimos vinhos, mas que sofrem problemas de escala e não têm bala para se posicionar como butiques...
O Breno não diz nada de absurdo para quem já trabalha no setor da enologia gaúcha. Não há nenhuma novidade, nenhum fator que cause impressão. Tecnologia, mão-de-obra qualificada, reconhecimento estrangeiro já existem há vários anos. O que falta é conhecimento por parte dos brasileiros do vinho elaborado no país. E, diferente do que o Breno acredita, os maiores exemplos de inovação e qualidade vem, não de vinícolas pequenas, mas das grandes e tradicionais vinícolas, como Aurora, Salton e Miolo.
ResponderExcluirA iniciativa, de maneira geral é excelente, mas impressionar-se com a qualidade dos vinhos brasileiros é o que os estrangeiros devem fazer, não os brasileiros.
Pois é, talvez você tivesse razão, é coisa de chegar mais perto e ver. Do meu ponto de vista, a Miolo e a Salton impressionam sim, estão no estágio da arte sim. Mas tentativas como as do vinhos de altitude de Sta Catarina, dos vinhos da fronteira com o Uruguai, dos do Vale de São Francisco e tantos outros como os do Paraná devem ser incentivados. Mas realmente, não posso negar - a Miolo é a empresa modelo, seja pela sua proposta comercial em joint venture, seja por seu plano de parcerias como o com a Lovara, seja pela diversidade de experiências em todas as regiões... e principalmente, porque produz em escala! Quanto a Aurora, vejo a grande cooperativa um pouco mais perdida, apesar de produzir estes excelentes pequenas partilhas, o CS millesime e os surpreendentes Del Sur, branco e tinto.
ResponderExcluirFinalmente, penso num seminário que questione o preço do produto brasileiro em seu mercado, penso no ajuste deste. Grandes vinhos como o Valduga Storia, o último dos Bosccatos, o Anima Vitae, os top da Família Bettù e dos Francioni, e mesmo os Argenta, e os Lidio são ótimos vinhos, mas que sofrem problemas de escala e não têm bala para se posicionar como butiques...