segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Vinhos orgânicos e biodinâmicos da importadora Decanter

Há alguns dias, fui a uma degustação conduzida pelo Adroaldo Quintela Santos. Foi no Restaurante Dom Francisco da ASBAC, em Brasília. Em "pauta", vinhos orgânicos e biodinâmicos, trazidos ao Brasil pela importadora Decanter.

Os participantes foram recebidos com o agradabilíssimo rosé Brumont 2011, da região francesa do Madiran. Frescor e acidez marcam este vinho, um corte de 50% de Tannat, 30% de Syrah e 20% de Merlot. 

Já com os pratos, veio o californiano Painter Bridge Chardonnay 2011. Elaborado com 88% de  Chardonnay, 9% de Orange Muscat, 3% de Riesling Itálico, mostrou uma madeira um tanto evidente ao nariz. Esse traço é oriundo do fato de o vinho ter sido fermentado em barricas. Na boca, tanto a acidez com a persistência se mostraram médias.


Em seguida, foi servido o Gewürztraminer 2010, de Elena Walch. Este italiano do Alto Adige mostrou ótimos aromas  florais. Na boca, uma acidez de média para alta. No fim de boca, um ligeiro amargor, relativamente comum em vinhos feitos com a gewürztraminer, que me agrada, mas está longe de ser uma unanimidade.

Depois, o Weighbridge Cabernet-Merlot 2009. Do produtor Peter Lehmann, este vinho australiano vem da região de Barossa Valley. Mesmo com os 12 meses de carvalho francês e americano, não revelou madeira no nariz. O que predominou foi a fruta, particularmente cereja. Na boca, a acidez média deixou o vinho bem balanceado.

Por fim, um representante português: Quinta das Maias 2009. Este vinho da região do Dão é oriundo de um corte de 70% de Touriga Nacional,  20% de Jaen e 10% de Tinta Roriz. A bela acidez veio ladeada pela austeridade típica do Dão: fim de boca seco e taninos consistentes, mas muito agradáveis.

Em Brasília, estes vinhos estão disponíveis na Enoteca Decanter, que fica na 208 sul.

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