domingo, 28 de fevereiro de 2010

Vinhos com personalidade, digamos, humana...

Esse foi o modo um tanto inusitado que a vinícola austríaca Oggau Estate Wine encontrou para definir a "personalidade" de seus 9 vinhos da linha "Family Clan".

A idéia é que os consumidores possam identificar as características do vinho de acordo com a pessoa estampada no rótulo. Assim, se a pessoa estampada é jovem, o vinho será jovem e leve. Se for mais velha, indicará um vinho mais envelhecido.

E a coisa não parou por aí. Além da imagem, nome e "personalidade" para cada uma das variedades, há histórias e relacionamento entre eles, que são até parentes. A gente vê cada coisa...
Fonte/foto: Luxist

A rolha mais engenhosa do mundo...

Duvido que já tenha visto uma rolha mais engenhosa que esta:

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Expand aposta em rótulos próprios para reverter crise

Otávio Piva de Albuquerque, proprietário da importadora Expand, disse, em entrevista à IstoÉ Dinheiro, que a aposta para reerguer seu negócio são rótulos próprios. A nova linha de vinhos, produzidos no Chile, leva o nome de "Don Arturo", numa homenagem a Arturo Cousiño, que apresentou o vinho a Piva, na década de 1970. Os vinhos, que custarão R$19,80, são produzidos no Chile pela vinícola Viños e Bodegas Córpora.

Piva pretende brigar no mercado de vinhos mais simples, os "reservados", embora alegue que seu produto é superior.

Se você quiser saber um pouco mais sobre o que vem a ser um vinho reservado, leia a coluna que escrevi sobre o tema, publicada em jornais e no site chileno AndesWines.

Sem espaço para a sua adega?

Então veja essa inusitada solução:

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

África do Sul supera França

Pode parecer incrível, mas a África do Sul superou a França na venda de vinhos ao tradicionalíssimo mercado britânico.

No período de 12 meses terminado em 23 de janeiro, os sul-africanos experimentaram um aumento de 20% nas vendas ao Reino Unido, atingindo nada menos que 12,27 milhões de caixas. No mesmo período, os conterrâneos de Balzac viram suas vendas aos "amigos" do outro lado do Canal da Mancha cairem 12%, com 12,26 milhões de caixas.

Com isso, a África do Sul passa a ocupar a quarta posição nas importações britânicas de vinho, ficando atrás de Austrália, EUA e Itália.

Fonte: Decanter - Foto: Chris Eason

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Giro Gastronômico, na BANDNEWS FM


Na última sexta-feira, tive a oportunidade de acompanhar o programa Giro Gastronômico, nos estúdios da BANDEWS FM, em Brasília, a convite do jornalista Rodrigo Leitão. E, embora o convite tenha sido para acompanhar mesmo, acabei fazendo uma breve intervenção, conversando com o âncora Adriano Oliveira. Ouça o programa clicando no player abaixo:



No programa, que vai ao ar às quartas e sextas, às 12:40, Rodrigo aborda o que de melhor acontece na gastronomia da capital federal, com muito espaço para o vinho.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Wines of Portugal

Você se lembra da postagem sobre a nova marca para divulgar os vinhos de Portugal? Ficou faltando a marca em si...

Agora não falta mais:

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Graciosa aposta na promoção de seus vinhos

Santa Cruz da Graciosa, localizada nos Açores, pretende integrar a Associação de Municípios do Vinho. Veja a matéria completa, da RTP:

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Ponta de Estoque Mistral

Só fui ver o e-mail da Mistral agora à noite, quando cheguei em casa. Resultado: boa parte dos vinhos da ponta de estoque já tinham se esgotado. Só consegui pouquíssimas garrafas. Cotação do dólar para a promoção: tintos a 1,19 e brancos a 0,99. Também há alguns vinhos com o dólar a 1,39.

Há uns 10 minutos tentei acessar o site da Mistral e estava fora do ar, com aquela mensagem "Server Too Busy". Pelo jeito, todo mundo tentou acessar simultaneamente e o servidor não suportou!!!

Se você quiser arriscar, o link é http://www.mistral.com.br/dept.aspx?iddept=6

Restaurante.come e sua política de preços de vinho

O Restaurante.come possui uma política incomum para o preço dos seus vinhos. Pena estar tão longe, em Portugal. Mas este é apenas um dos assuntos deste episódio do programa A Hora de Baco, da RTP. Você também confere a Quinta do Ortigão e seu foco em espumantes e uma entrevista com Luiz de Gama Mór, vice-presidente da TAP, sobre os vinhos servidos nos vôos da companhia aérea lusitana.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Qual o melhor vinho a bordo? Conheça as companhias aéreas vencedoras do The Business Traveller Cellars in the Sky Awards

Desde 1985, a revista BUSINESS TRAVELLER realiza um concurso chamado "Cellars in the Sky Awards" que premia as companhias aéreas de acordo com sua carta de vinhos disponível na classe executiva e na primeira classe. A mais recente edição, de 2009, teve seus resultados divulgados no início deste mês. E a brasileira TAM venceu em uma categoria, vinho branco na primeira classe, com o borgonhês Michel Picard Puligny-Montrachet 1er Cru Les Chalumeaux, 2006. Confira a lista completa de vencedores:


BUSINESS CLASS

BUSINESS CLASS SPARKLING

1. Delta
Piper-Heidsieck Brut, Champagne, France
Score: 18.25 out of 20

2. JOINT: Qantas, Singapore Airlines
Charles Heidsieck Brut Reserve, Champagne, France
Score: 18

3. Mexicana
Veuve Clicquot Ponsardin Brut, Champagne, France
Score: 17.75

4. JOINT: Jet, LAN
Louis Roederer Brut Premier, Champagne, France
Score: 17.5

5. JOINT: Cathay, KLM
Billecart-Salmon Brut, Champagne, France
Score: 17

BUSINESS CLASS RED

1. Cathay Pacific
Spy Valley Pinot Noir Marlborough 2007, Marlborough, New Zealand
Score: 18.75

2. Korean Air
Tyrrell’s Rufus Stone Heathcote Shiraz 2005, Hunter Valley, Australia
Score: 18.5

3. KLM
Tempus Two Barossa Shiraz 2005, Barossa, Australia
Score: 18.25

4. LAN
Altair 2004, Alto Cachapoal Valley, Chile
Score: 18

5. Alitalia
Barone Ricasoli Castello di Brolio, Casalferro, 2005, Gaiole in Chianti, Tuscany, Italy
Score: 17.75

BUSINESS CLASS WHITE

1. SAS
Tim Adams Semillon 2007, Clare Valley, Australia
Score: 18.5

2. Cathay Pacific
Moët Hennessy, Green Point Reserve Chardonnay 2005, Yarra Valley, Victoria, Australia
Score: 18

3. ANA
Weinguter Wegeler, Bernkasteler Badstube Riesling Kabinett 2007, Mosel, Germany
Score: 17.75

4. Qantas
Peter Lehman Wines Eden Valley Riesling 2005, Barossa, Australia
Score: 17.5

5. Air New Zealand
West Brook Marlborough Riesling 2008, Marlborough, New Zealand
Score: 17.25

BUSINESS CLASS FORTIFIED / SWEET

1. Lufthansa
Vinhos Niepoort Late Bottled Vintage 2004, Douro, Portugal
Score: 18.5

2. Singapore Airlines
Graham’s Late Bottled Vintage Port 2003, Douro, Portugal
Score: 18

3. Air New Zealand
Dr John Forrest, Forrest Noble Marlborough Riesling 2008, Marlborough, New Zealand
Score: 17.75

4. Delta
Chambers Rosewood Vineyards, Muscat a Petit Grains, Rutherglen, Australia
Score: 17.5

5. Qantas
Baileys of Glenrowan Founder Series Liqueur Muscat, Glenrowan, Australia
Score: 17

BEST BUSINESS CLASS CELLAR

1. Cathay Pacific
2. LAN
3. Qatar Airways
4. American Airlines
5. British Airways

FIRST CLASS

FIRST CLASS SPARKLING

1. Lufthansa
Piper-Heidsieck Cuvée Rare, Champagne, France
Score: 19

2. Qantas
Taittinger Comtes de Champagne 1999, Champagne, France
Score: 18.5

3. Qatar Airways
Laurent Perrier Grand Siècle 1996, Champagne, France
Score: 18

4. Emirates
Dom Pérignon 2000, Champagne, France
Score: 17.75

5. JOINT: ANA, Singapore Airlines
Krug Grande Cuvée Brut, Champagne, France
Score: 17.5

FIRST CLASS RED

1. Qantas
Clonakilla Shiraz Viognier 2005, Canberra, Australia
Score: 18.75

2. JOINT:

Emirates
Felton Road Pinot Noir 2008, Bannockburn, Central Otago, New Zealand

Korean Air
Château Léoville Poyferré 2004, Saint-Julien, France
Score: 18.5

4. JOINT:

American Airlines
Chapoutier Coteaux Tricastin 2006, Rhône Valley, France

American Airlines
Château Lynch-Moussas 2006, Pauillac, France

British Airways
Saint Clair Pioneer Block 4 Pinot Noir 2007, Marlborough, New Zealand
Score: 18

FIRST CLASS WHITE

1. TAM
Michel Picard Puligny-Montrachet 1er Cru Les Chalumeaux 2006, Burgundy, France
Score: 18.5

2. British Airways
Albert Bichot Meursault 2007, Burgundy, France
Score: 18.25

3. British Airways
Salomon Lindberg Reserve Gruner Veltliner 2007, Kamptal, Austria
Score: 18

4. Cathay Pacific
Wente Riva Ranch Reserve Chardonnay 2006, Livermore Valley, San Francisco, US
Score: 17.75

5. Qatar Airways
Saint Clair Pioneer Block 18 Snap Block Sauvignon Blanc 2008, Marlborough, New Zealand
Score: 17.5

FIRST CLASS FORTIFIED / SWEET

1. Qantas
Morris of Rutherglen Old Premium Liqueur Tokay, Rutherglen, Australia
Score: 18.5

2. Emirates
Château Rieussec 2003, Domaines Lafite, France
Score: 17.75

3. ANA
Taylor’s 20-Year-Old Tawny Port, Douro, Portugal
Score: 17.5

BEST FIRST CLASS CELLAR

1. Qantas
2. American Airlines
3. Qatar Airways
4. British Airways
5. Cathay Pacific

OVERALL

BEST-PRESENTED WINE LIST

1. Qantas
2. Air New Zealand
3. JOINT: ANA, Qatar Airways

CONSISTENCY OF WINES ACROSS BUSINESS AND FIRST CLASS

1. Qatar Airways
2. JOINT: American Airlines, Cathay Pacific
3. Qantas
4. British Airways
5. ANA

BEST AIRLINE ALLIANCE

1. Oneworld
2. Star Alliance
3. Skyteam

Fonte: Business Traveller

Coisas do Arco do Vinho, Quinta dos Abibes e Quinta Vale do Bragão

Este episódio do programa "A Hora de Baco", da TV portuguesa RTP, você conhece a Quinta dos Abibes, na Bairrada e a Quinta Vale do Bragão, no Douro. Há, ainda, dois novos quadros no programa, a saber: "Dicionário do Vinho" e "Conselhos & Dicas". Mas o que me chamou particularmente a atenção foi a visita a uma garrafeira, chamada "Coisas do Arco do Vinho", em Lisboa. Isso porque já estive lá, só que não me recordava do nome. Foi lá que comprei o jogo de tabuleiro "Mundo dos Vinhos". Quando fiz a postagem sobre ele, um leitor do blog perguntou-me a respeito da localização. Agora está aí: http://www.coisasdoarcodovinho.pt/.

1.200 hectolitros de vinho são apreendidos na Toscana

A polícia sanitária italiana interditou, em Fiesole, na região de Florença, uma vinícola e apreendeu nada menos que 1.200 hectolictros de vinho a granel, além de 50.000 garrafas já rotuladas como DOCG e IGT, devido a condições inadequadas de higiene. Estima-se que o valor do vinho apreendido atinja 1,5 milhão de euros.

Segundo a polícia sanitária, o vinho estava armazenado, numa adega subterrânea subjacente, junto a diversos materiais e equipamentos estranhos à produção vinícola, em barris deteriorados, em ambientes cujas paredes, tetos e pisos cobertos por mofo, sujeitos a insetos, bactérias e animais nocivos.

Fonte/Foto: Quotidiano.net

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Cíntia Dicker, top model brasileira, faz ensaio em vinícola portuguesa

A belíssima gaúcha Cintia Dicker fez um ensaio para a revista Sports Illustrated. E o local foi uma vínicola próxima a Lisboa. Veja o "making-of":

Como diria Marco Bianchi, "totalmente excelente"!!!

Se você gostou, confira o ensaio no site da Sports Illustrated.

Vinhos riojanos promovidos em etapa da Copa Davis

Um "copo cheio" para quem gosta de vinho e de tênis. Os espanhóis aproveitam a eliminatória 2010 da Copa Davis de Tênis, entre Espanha e Suíça, para divulgar os vinhos produzidos na região que recebe o evento, La Rioja.

De 5 a 7 de março, quem estiver por lá vai poder fazer passeios a vinícolas a bordo do "Vinobús", que fará três diferentes roteiros para a divulgação da cultura do vinho por três cenários.

No primeiro dia,"Vinobús Noche de Gala", haverá visita à vinícola Ontañón, de Logroño, que conta com um mostra de esculturas e pinturas do artista riojano Miguel Ángel Sáinz.

No dia seguinte, será visitada a vinícola Darien, de Logroño e a vinícola Corral, de Navarrete. As duas estão no Caminho de Santiago.

No terceiro e último dia, chamado de "El paso del tiempo", serão visitadas as vinícolas Juan Alcorta, uma das mais modernas de La Rioja, e Franco Españolas, criadas no final do século 19, ambas em Logroño.

Fonte: ABC.ES - Imagem: La Rioja Turismo

Você já viu uma uva operar uma britadeira? E usar uma máquina contra celulite?

Confira os dois comerciais do Naked Grapes Wine Spritzers. Muito bem bolados!


Descoberta prensa de vinho de 1400 anos


Durante escavações realizadas pela autoridade de antiguidades de Israel foi descoberta uma prensa de vinho, do período bizantino, com 1400 anos de idade.

A prensa foi encontrada a sudeste de Kibbutz Hafetz-Haim e mede 6,5 por 16,5 metros.

As autoridades locais pretendem preservá-la e possibilitar a visitação pública.

Fonte/Foto: Israel Ministry of Foreign Affairs

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Louis Latour a R$14,80

Fiquei um tanto ressabiado ao encontrar, no Wal-Mart do SIA, em Brasília, um vinho branco da Maison Louis Latour a R$14,80. A primeira coisa que notei foi a safra: estavam disponíveis algumas garrafas da 2000 e da 2004. Preferi arriscar levando duas garrafas da safra 2004, mesmo sem saber se o vinho estaria "inteiro", até porque não se sabe por quais condições de armazenamento ele passou.

E apesar de ser um Latour, numa garrafa borgonhesa e feito com chardonnay, não se trata de um vinho oriundo da Borgonha. Ardèche (no caso, Vin de Pays des Couteaux de L´Ardèche) é uma denominação de origem do Rhône, na Côte de Vivarais.

Mas, afinal, como estava o vinho?

Límpido e brilhante: bom sinal. Muito agradável, revelando alguns aromas amanteigados. Na boca, um pouco de acidez ainda persistia, notável para um vinho simples com essa idade. Um achado!

23 anos do restaurante Lagash

No dia 8 de fevereiro, compareci à comemoração dos 23 anos do restaurante Lagash, na 308 norte, em Brasília. O concorrido evento foi muito agradável, com a cordial recepção da anfitriã Fátima Hamú (foto). Além de provar belos pratos típicos árabes acompanhados de espumante rosé, vinho tinto e branco, tive a oportunidade colocar o papo em dia com o amigo Rodrigo Leitão e conhecer a simpática Lulu Peters.

E aqueles que apreciam vinho também têm o que comemorar. Até 15 de março, quem comer no restaurante e preencher um cupom concorre a 12 garrafas de vinho. A carta de vinhos recebe os seguintes reforços (com preços promocionais):

- Gavi La Rocca (Luigi Coppo)- Itália/ 2006 a R$ 74,00;

- Crémant D´Alsace (Léon Beyer)- França/ 2007 a R$ 95,50;

- Callia Alta- Shiraz/Cabernet- Argentina/ 2008 a R$ 39,80;

- Terranoble - Carmenere - Chile/ 2008 a R$ 45,00;

- Conde Valdemar Reserva - Rioja - Espanha/ 2002 a R$ 85,00;

- Quinta da Chocapalha - Estramadura - Portugal/ 2005 a R$ 87,60;

- Meandro do Vale do Meão - Douro - Portugal/ 2007 a R$ 98,00;

-Châteauneuf du Pape - P. Jaboulet Aîné - França/ 2006 a R$ 189,00.

Foto: Divulgação

Aula sobre espumantes com Carlos Cabral

Eu confesso que não conhecia o programa "Sabores da Semana", com Aninha Gonzalez. Este episódio, que traz o renomado Carlos Cabral, consultor de vinhos do grupo Pão de Açúcar, explicando as diferenças entre os diversos tipos de vinhos espumantes. Ele fala a respeito do champagne, da cava, do prosecco, entre outros. Bem didático. Confira!

Já viu a produção de icewine???

Se ainda não, veja agora!

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

400 mil garrafas de Fitou falsificadas na China

Nada menos que 400 mil garrafas do vinho da da região de Fitou, que fica no sul da França, da vinícola Mont Tauch, foram falsificadas na China. A falsificação, que é vendida por um preço bem inferior à versão original, foi identificada pelo representante da vinícola no mercado chinês, Wang Yu.

O sindicato de Fitou vai apelar ao ministro chinês responsável pelo setor e espera que ele possa impedir a falsificação.

Fonte/Foto: WijnIdee

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Governo português lança marca para promover exportações de vinho

"Wines of Portugal" ou "Vinhos de Portugal": a nova marca do vinho português para o mercado externo. Esta é a aposta do Ministério da Agricultura, que deve investir 50 milhões de euros para fortalecer a imagem do vinho luso, fortalecendo as exportações do produto.

Fonte: Rádio Voz da Planície - Foto: Gustavo Veríssimo

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Por falar em Jerez...

Na postagem anterior, você conferiu Ayrton Senna autografando uma barrica em Jerez. E você conhece o vinho Jerez?

Se quiser saber mais sobre ele, veja o ótimo texto de Luis Gutiérrez, da revista portuguesa Wine - A Essência do Vinho, clicando aqui.

Ayrton Senna autografou barrica em vinícola espanhola

Há alguns instantes, eu estava lendo o site Grande Prêmio e me deparei com uma foto que une duas paixões: o vinho e a Fórmula 1.
O Marcelo Ferronato, numa bela reportagem realizada na Espanha, encontrou, na vinícola Gonzáles Byass, proprietária da marca Tio Pepe, em Jerez, uma foto de ninguém menos que Ayrton Senna autografando uma barrica de vinho, na década de 1980. Um verdadeiro achado!

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Interpretação e intérpretes - Por João Malheiro Tavares de Pina

Hoje tenho o prazer de publicar um belo texto da autoria do amigo português João Tavares de Pina, enólogo e proprietário da vinícola Quinta da Boa Vista, no Dão, em Portugal. Boa leitura!
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Interpretação e intérpretes

Qualquer estratégia que se funde, que se oriente por caminhos estabelecidos por outros, estará sempre votada ao insucesso, porque nunca será autónoma, nunca trilhará caminhos independentes, nunca cativará ninguém, porque se limitará a percorrer trilhos já conhecidos, já gastos…A dificuldade está aqui mesmo. Numa época em que quase tudo já foi descoberto, em que basta saber copiar, ou transpor, ser suficientemente consistente e maduro para de forma livre, independente, e refractária se necessário decidir qual o sentido da interpretação que deveremos dar ao nosso “Terroir” sem que isso lhe retire a identidade e a originalidade, é maior desafio que um vitivinicultor pode ter pela sua frente.

Entendo que certas regiões, ainda novas na produção de vinhos de mesa, com pouca ou nenhuma consciência histórica, sem responsabilidades, sem raízes, que começaram a produzir vinhos de mesa há pouco tempo, (ou que os produziram até há bem pouco para engrossar volumes de outras que já tinham um carácter global), que ainda não tenham encontrado um estilo, o possam ir sempre alterando, com o objectivo de procurar sempre satisfazer os gostos em permanente mutação dos líderes de opinião e dos novos consumidores. O que não deixa de ser um grande desafio, e um caminho perfeitamente legítimo sem necessidade de qualquer justificação, porque é nesse nicho que se concentra a quase totalidade do consumo.

A maior dificuldade, num mundo de consumos e gostos completamente globalizados, está em sermos fiéis aos nossos princípios, em respeitarmos o legado histórico dos nossos antepassados, que se criou, que se fundou em séculos de experiência e não se deveria adulterar em função das permanentes alterações da moda (até porque, aqui, nesta fileira, a moda, também é recente, como o são os lideres de opinião e os produtos globais), respeitando integralmente o que a memória foi registando, para continuar a criar com paixão, vinhos únicos, que se possam distinguir em carácter e estilo, para poderem ser reconhecidos, para poderem ser realmente diferentes. Este é o único sentido, que pode levar um produtor de pequena dimensão, a fazer vinho. Em oposição, poderemos também apontar o preconceito, fundado nessa consciência, como um elemento estigmatizante da modernidade e da evolução, ou como factor limitador de progresso desses resistentes, mas por outro lado, ainda, mesmo nessas regiões, mais consistentes, mais adultas, com mais tradição, também surgiram novos interpretes, de origens completamente distintas e sobretudo com motivações sócio culturais e económicas completamente diferentes, totalmente despidos dos tais preconceitos anteriores (que não são mais do que uma consequência das memórias), e, como tal, encenando de forma completamente diferente, daquelas que até então eram observadas, sendo aqui, que reside a questão mais inverosímil de tudo isto, porque estes também foram condicionados por preconceitos, só que de outra natureza, completamente diversos, muito maiores e sobretudo muito mais redutores, porque não se fundavam nas raízes da sua consciência cultural, mas sim na moda, e o que até então era definidor do carácter de uma região deixou de o ser, e passou-se a abusar de madeira nova só porque era moda na América. Porque Bordéus já tinha também abdicado do seu estilo, e a passou a usar. Porque a moda nas regiões emergentes era essa: Porque os líderes de opinião, sobretudo os estrangeiros assim queriam, e os de cá anuíam. Porque, essencialmente, não era de vinho que gostavam, gostavam era de madeira, e a madeira no vinho (como a entendemos hoje, para maquiar), só surgia, só aparecia para substituir a velha ou para aumentar à capacidade de armazenamento de um produtor que pretendia fazer mais vinho ou que tinha tido uma colheita generosa, e como tal, surgia sempre diluída. Com a justificação de uma deficiente reestruturação, anteriormente realizada, promove-se outra mais redutora e mais intrusiva, que promoveu castas até aí pouco utilizadas, destruiu património vitícola, e sobretudo uniformizou os vinhos, e conduziu à sua massificação. Porque os vinhos tinham de ser carregados de cor, eliminaram-se castas que a não tinham em quantidade suficiente, independentemente dos seus outros atributos poderem ser bastante superiores aos daquelas que vieram a ser introduzidas. Se davam vinhos frescos e elegantes em virtude do seu carácter subtilmente vegetal, eliminavam-se. Interessava, sem respeitar mais nenhum princípio, eram, as que pudessem promover a densidade e a concentração, logo plantavam-se. Viraram quase tudo de pernas ao ar…

Pagámos para ser aculturados, pagámos para participar num processo liberal de destruição de tudo o que estava ligado ao passado, e numa região como o Dão onde se produz vinho de mesa há séculos, poucas ou nenhumas áreas de vinhas velhas se vislumbram, e pior do que isso, não se perscrutam sequer sussurros em que essa preocupação se manifeste, para se poder lançar um alerta e socorrer as poucas que resistiram ao vandalismo.

Tudo isto, juntamente com a sorte que tive de ter recebido um testemunho único, que transporto nas minhas memórias e nos meus ossos, também o carácter do “Terroir” que acarinho, moldado pelas diversas gerações de Tavares de Pina, me leva cada vez mais, a não abdicar do que estou a fazer, do meu estilo. Tenho ainda o privilégio de poder continuar a acompanhar os primeiros vinhos que fiz, criados num estilo clássico, e, sentir como evoluíram, e como são bons, para estabelecer que o caminho que vou trilhar é o da austeridade, da frescura, da elegância, da fruta fina e dissimulada, dos vegetais subtis, das notas terrosas e arbustivas, que origina vinhos de uma complexidade sem limite, de uma aptidão gastronómica sem paralelo e com níveis de saturação muito elevados, ou seja, vinhos muito gulosos, em permanente transformação, que se mimetizam continuamente, atributos que os distinguem de todos os outros que conheço, e que pretendo sejam cada vez mais evidentes. O respeito pelo “Terroir”, que é único em todos os aspectos, associado a um encepamento complemente distinto, em que a aposta, cada vez mais consistente na casta Jaen, é uma realidade, juntamente com a Rufete, outra mal amada, e a Touriga Portuguesa, que, nas nossas condições dificilmente assume perfis florais, associado a um ciclo muito longo, e, sobretudo a uma fase final de maturação deliciosamente prolongada, contribui de forma sublime para que a diferenciação desejada seja cada vez mais uma realidade.

Da colheita de 1997, felizmente, ainda preservamos na nossa garrafeira, uma largas centenas de garrafas, direi que quase um milhar. Para alguns, trata-se de uma obra-prima. Eu como sou mais modesto, saliento que é um vinho que me dá uma enorme satisfação; está vivo, com uma linda cor, ainda, com aromas extraordinariamente sãos onde não falta nada, é só questão de disposição. Entramos nele, emana juventude, dá voltas e cambalhotas sem parar, com uma alegria só comparável à de um poldro, que, soltamos depois de ter estado uns dias no estábulo, e não pára mais, energia interminável. Não para de se empinar, de galopar, de dar asas à alegria. Isto sim é vinho. E, esta é a minha interpretação deste vinho, que será certamente diferente das outras que lhe venham a fazer, já que as circunstâncias e o estado de espírito, ainda por cima, não vão ser as mesmas em que eu fiz esta. Casei-o, no meu almoço, com a frugalidade de algumas iguarias que a terra dá, e, a mão do homem molda. Uns grelos de nabo, dos cultivados somente com alguma matéria orgânica caseira, uma morcela fresca proveniente da matança do fim-de-semana. Fevereiro é o tempo delas e o porco cresceu com mimos. A combinação foi divinal. As minhas memórias enriquecidas, e a determinação mais consistente, tal como as vinhas que produzirão a próxima colheita.

É isto que faz com que a afirmação do “Terroir” seja um processo irreversível, o tempo passa, mas as suas marcas, mesmo indeléveis, dão-lhe sempre mais sentido…

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Escócia pode ter seu primeiro vinho produzido em escala comercial

Pete Gottgens, chef e proprietário de um hotel em Perthshire, na Escócia, pretende produzir o primeiro vinho em escala comercial do país. Será um varietal, produzido com a uva Riesling. Mas ele deixa claro que se a colheita não for boa o suficiente para produzir vinho, vai virar vinagre. Se houver vinho, ele será servido, em taças, junto às refeições do hotel.

O principal problema para se produzir vinho na Escócia é a falta de sol e não o frio, alerta Gottgens, que já tem 800 vinhas plantadas em 2 acres.

Segundo alguns cientistas, o aquecimento global resolveria esse ponto na Grã-Bretanha, com aumento da incidência solar.

Já há 416 vinhedos na Inglaterra, espalhados por uma área de 2.732 acres, com um crescimento de 45% nos últimos 4 anos.

Fonte: Telegraph - Foto: Dave Maclear

Asolo, Valdobbiadene e Conegliano: na rota vinícola do Prosecco

Conheça um pouco sobre essa bela região e seu belíssimo vinho:

Telefone do Connoisseur

A voracidade de muitos apreciadores de vinho por produtos correlatos tem estimulado muitos fabricantes dos mais diversos tipos de produtos. Há os inusitados, como o Connoisseur Telephone (foto), que tem pouco mais de 34 centímetros de altura e custa 79,95 dólares, nos EUA.

Fonte/Foto: MagiTreasures

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Mendoza - Vinos y Caminos

Belas imagens de Mendoza neste programa, feito para a Sun Channel TV, da Venezuela.

Vinhos brasileiros promovidos na China e no Japão

A empresa de marketing de vinhos http://www.andeswines.com realizará, de 15 de fevereiro até 26 de março , um especial de reportagens na China e Japão sob o posicionamento do vinho brasileiro no mercado asiático. A iniciativa está a cargo do publicitário Sabastian Perez-Canto Orellana e da jornalista Jimena Cordovez (foto), que moram na Austrália, atualmente.Com uma câmera na mão, a Andeswines.com ingressa em cheio no mercado mais competitivo e de maior crescimento nos últimos anos para descobrir como posicionar os vinhos brasileiros em ambos os países. Esse desafio dá muita esperança de aumentar as vendas de vinhos Premium e ultra Premium.

Entre os desafios que têm ambos profissionais, está entrevistar influentes importadores, distribuidores e varejistas de vinhos brasileiros, entre 15 de fevereiro e 23 de fevereiro, em Tóquio. Por essa razão já se iniciaram as coordenações com os gerentes de exportações de adegas de diversas zonas vitivinícolas.

Durante a viagem, Sebastián gravará vídeos do percorrido que serão difundidos através da internet para conhecer mais sob o que querem os consumidores asiáticos dos vinhos que são importados. Jimena realizará interessantes entrevistas nos próprios escritórios dos influentes compradores de vinhos.

“Dessa maneira, o principal objetivo (abrir oportunidades de negócios e promover o vinho brasileiro) vai se fazer de uma maneira muito diferente do que se costuma fazer. Graças a isso lograremos motivar ao wine trade da China e do Japão a conhecer mais dos vinhos brasileiros”, assinalou Maximiliano Morales, Gerente da AndesWines.com

Para complementar esse especial, a AndesWines.com se contatará com adegas da China para conhecer os inovadores empreendimentos vitivinícolas que se estão desenvolvendo principalmente em aliança com os investidores franceses, além de visitar lojas de vinhos para conhecer os gostos e vinhos presentes nos expositores.

Fonte/Foto: AndesWines

Life in Vine

Este é o piloto de um programa de TV, do fim dos anos 1990, que trata da relação de amor e ódio dos norte-americanos com o vinho. Um tanto caricato, mas bem divertido!

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Vinho com sanduba??? Por que não???

Essa é a proposta dos amigos Luis e Jefferson, proprietários da Adega Garrafeira, em Bauru. Será no próximo dia 4. Confiram (clique na imagem para ampliá-la):